Uma das chaves para a lucratividade do varejista e o aumento das vendas por escala da indústria de consumo é a disponibilidade da mercadoria em exposição nas lojas. Simplificando, se um produto não é visto na loja, sugere uma oportunidade de vendas perdida para a indústria e varejo.

A falta de produtos na prateleira e/ou gôndola por falta de reabastecimento ou perda, é a primeira grande causa de redução nas vendas, e o principal motivo que leva os consumidores a visitar e consultar outros concorrentes ou adquirir produtos similares de outras marcas, levando os consumidores a buscarem por outros canais, como o e-commerce.

Esse problema está diretamente relacionado ao gerenciamento e/ou imprecisão de estoque, culminando na perda de vendas e fidelidade do cliente por simplesmente não dispor a mercadoria fisicamente quando este desejava comprar e levar imediatamente.

O que Acontece quando um Produto não está Disponível?

A ruptura custa bilhões ao setor de varejo todos os anos. Pesquisa (1) aponta que quando um produto não está disponível na prateleira, os compradores reagem normalmente de cinco maneiras distintas:

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Fonte: Improving On-Shelf Availability: It Matters More

 

Estudos Complementares Descobriram que:

 

  • 65% do tempo de inventário permanente é impreciso (2)
  • Quase 70% dos compradores disseram que comprariam itens faltantes em uma loja ou site do concorrente (3)
  • Apenas 3% das perdas de estoque resultam em 61% de falta de estoque. Até mesmo uma perda de apenas 1% resulta em uma taxa de indisponibilidade de estoque de 21% (4)

 

Como Vender Mais na Loja Física?

A capacidade de permitir que os clientes experimentem os produtos antes de comprar é a principal vantagem da loja física. Ainda existem clientes que preferem ver ou tocar nos itens antes de tomar a decisão de compra, até mesmo para entender melhor o produto/serviço diretamente com o vendedor. Isto é ainda mais relevante na aquisição de produtos de tecnologia e bens de consumo, como smartphones e tabletes, laptops e afins...

Se a mercadoria de alto valor estiver trancada em um gabinete de exibição fechado, acessível somente para o pessoal de vendas da loja, esta é uma barreira imediata para a compra por impulso. Um fabricante global de cuidados pessoais afirma que colocar mercadorias em exibição aberta pode aumentar as vendas em mais de 30%.

As experiências da Checkpoint Systems Brasil demonstram um aumento mínimo de 15% nas vendas pelo simples ato de destrancar as mercadorias de alto valor agregado.

Da mesma maneira, mercadorias de menor valor, mas produtos considerados de impulso, como pilhas/bateria ou de saúde e beleza são comumente exibidos com segurança atrás de um balcão ou em vitrines fechadas,  dificilmente acessíveis para a compra não planejada.

Estudos mostram que 40% dos consumidores gastam mais dinheiro do que eles originalmente planejaram em lojas físicas, enquanto apenas 25% relatam impulso pela compra em canais on-line (5)

Ou seja, a forma ideal de vender mais é expor todos produtos, porém com segurança.

Expor e Proteger:

Micro Cosmetic Label

Durante anos, os varejistas mundiais confiaram nos rótulos EAS / VEM (Electronic Article Surveillancede / Vigilância Eletrônica de Mercadorias) radiofrequência (RF) para ajudar proteger seus produtos, diminuir as perdas e garantir que a mercadoria esteja disponível nas mãos dos clientes para compra, no entanto, eles estão agora sob maior pressão comercial para agilizar ainda mais as operações e obter insights sobre o inventário. Como resultado, estes mesmos varejistas estão agora procurando passar de RF EAS apenas na função alarme, para RF EAS + RFID (Identificação por Radiofrequência) para melhorar a visibilidade e a rastreabilidade desde a fabricação, e ao longo de toda a cadeia de fornecimento, incluindo decisivamente as lojas de varejo com a manutenção da função de segurança – para proteção, visibilidade e rastreabilidade desde o estoque até área de vendas da loja.

A principal vantagem da tecnologia de radiofrequência é a escalabilidade e a versatilidade proporcionada com a opção de integração da segurança de RF aliada a opção de uma etiqueta inteligente e que responde com identidade única por meio da tecnologia de RFID e que oferecem vários métodos de identificação e rastreabilidade - o mais comum é um número de série e lote que pode ser gravado na etiqueta, e também pode incluir detalhes do tamanho do produto, cor ou sabor, por exemplo. Isso permite aos varejistas maior controle de estoque e visibilidade, dando-lhes a oportunidade de reduzir a indisponibilidade de estoque na loja física e/ou na on-line, além de vender através de plataformas múltiplas e adentrado a era das vendas multicanal.

O que é Etiquetagem na Origem?

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A Etiquetagem de Origem é o ato de inserir etiquetas de segurança EAS RF, baseadas em RFID ou ambas na versão dual EAS RF + RFID em produtos no ato da fabricação, que beneficia tanto empresas de produtos de consumo como varejistas.

Enquanto o EAS apresenta uma trajetória de sucesso de quase 50 anos, a Etiquetagem na Origem foi lançada para os varejistas em meados dos anos 90, quando a cadeia americana Home Depot, seguida de perto pela BJ Wholesale Club, introduziu mercadorias que foram etiquetadas com segurança na origem no ato da produção nas lojas pela primeira vez.

 

 

 

  • A T Kearney: Reformulando a loja de varejo no mundo multicanal atual. Outubro 2013 [Recasting the Retail Store in today’s Omnichannel World. October 2013]

Desde então, ficou comprovado que as etiquetas de segurança EAS / VEM aplicadas na origem podem reduzir as perdas em até 50%, ao mesmo tempo em que incrementam as vendas entre 15% a 30% garantindo que a mercadoria esteja disponível e em exibição totalmente aberta para clientes em potencial que podem interagir e receber assessoramento e assistência dos colaboradores de venda enquanto consideram sua compra. Embora seja amplamente adotado por varejistas em todo o mundo, não existe um método único para aplicação de etiquetas na origem.

A técnica pode ser adaptada de acordo com os requisitos da indústria para maximizar os resultados no varejo. A etiquetagem na origem adicionalmente protege a fidelidade à marca da indústria e aos varejistas, integrando a proteção do produto ao design original da embalagem sem custo de mão de obra extraordinária do varejo.

 

Etiquetagem na Origem: “Saving” Operacional e Principais Benefícios: 

 

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Indústria de consumo e varejistas modernos enfrentam crescentes pressões para alcançar um aumento de vendas com maior índice de eficiência. A etiquetagem na origem facilita esses objetivos acelerando a velocidade de abastecimento e/ou reposição até a prateleira, reduzindo os custos de manuseio de aplicação de etiquetas de segurança nas lojas e/ou CDs (Centros de Distribuição), auxiliando os formatos de vendas de autoatendimento. Garante uniformidade e proteção universal de mercadorias e também oferece uma ampla gama de benefícios, incluindo:

Garantia de Funcionamento: A etiquetagem na origem garante que todos as etiquetas de segurança EAS / VEM sejam aplicados de forma automática na posição correta para detecção e desativação, o que não acontece quando a etiquetagem é realizada na loja. É importante que o local correto seja identificado, além de atenção a certos materiais da composição da embalagem que pode comprometer a detecção independentemente do tipo de frequência de operação do sistema, permitindo com que a mercadoria roubada saia sem ser detectada pelas antenas instaladas na saída de clientes, banheiros e/ou saída de colaboradores. Aplicado incorretamente manualmente, pode gerar situações em que o operador de caixa seja incapaz de desativar a etiqueta de segurança rapidamente, potencialmente resultando em um alarme falso e um consumidor insatisfeito, deixando a percepção de uma péssima experiência de compra.

Preservação da Identidade: A etiquetagem na origem garante com que as etiquetas de segurança sejam posicionadas na correta localização das embalagens e de acordo com especificações e diretrizes precisas. Isso significa que a marca, os logotipos e outros detalhes importantes do produto não sejam ocultados, permanecendo claramente visíveis aos consumidores.

Custos de Pessoal Reduzidos: O benefício mais óbvio aos varejistas é que os funcionários não estarão mais ocupados com a colocação de etiquetas de segurança, podendo auxiliar mais clientes na área de venda da loja propiciando uma melhor experiência de compra e gerando aumento nas vendas. Os funcionários economizam tempo para ajudar a detectar atividade suspeitas demandadas pelo crime organizado.

Maior Eficiência: Ao invés de aplicar etiquetas de segurança, os promotores da indústria e/ou a equipe de loja se concentram na geração de receitas e atividades que vão desde a reposição de mercadorias, auditória e interação com o inventário e a gestão da mercadoria resultando em ganhos de aumento de escala para a indústria e aumento de vendas e redução das perdas para o varejo.

 

Conheça mais sobre a Etiquetagem na Origem, Operacionalização e Economia com a Checkpoint Systems Brasil:

[email protected]
(19) 3876-9300

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Texto por:

Gustavo Messiano Velehov
Diretor Comercial

 

Fontes de Pesquisa:

(1)  Melhorando a disponibilidade na prateleira: é mais importante [Improving On-Shelf Availability: It Matters More] (2) Estudo da Harvard Business School [Harvard Business School study] (3) Estudo de pesquisa AMR [AMR Research Study] (4) MIT Auto ID Study [MIT Auto ID Study]